terça-feira, 29 de setembro de 2009

Capacidade física - VELOCIDADE, FLEXIBILIDADE e DESTREZA GERAL


Velocidade: é uma capacidade motora que permite a máxima rapidez de execução de um movimento (acção motora) ou de uma série de movimentos, num curto espaço de tempo, ou seja, através da velocidade de reacção, conseguimos reagir rapidamente a um estímulo visual, auditivo e táctil .


Nota: para melhorar a velocidade devemos realizar: exercícios curtos e intensos, respeitar os períodos de recuperação, um aquecimento inicial antes de treinar a velocidade.


Flexibilidade: é a capacidade motora que permite executar todo o tipo de movimentos articulares de um modo o mais descontraído possível e com a maior amplitude articular. Isto é realizado através da elasticidade muscular e da mobilidade articular. A flexibilidade depende de muitos factores, tais como: estruturas ósseas, mobilidade articular,...


Destreza geral: consiste na acção harmoniosa entre todos os grupos musculares que intervêm, directa ou indirectamente, em movimentos complexos, permitindo que estes sejam precisos, ágeis e sem hesitações (todos os grupos musculares actuam no momento exacto, com os níveis de velocidade e intensidade requeridos).


Nota: Esta capacidade permite aproveitar de um modo mais eficiente as capacidades condicionais e o seu desenvolvimento facilita a aprendizagem de novos gestos motores. Porém não se devemos treinar exercícios de coordenação quando e estivemos fatigados.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Capacidade física - capacidades condicionas: RESISTÊNCIA e FORÇA


RESISTÊNCIA:

A resistência é uma capacidade revelada pelo sistema muscular que permite realizar esforços de longa duração, resistindo à fadiga e permitindo uma rápida recuperação depois dos esforços, evitando a perda de eficácia motora. É pela adaptação do sistema cardiopulmonar que se torna possível vencer a fadiga. Esta pode ser considerada um limite para lá do qual o rendimento decresce ou pára totalmente.
É fundamental desenvolver a resistência geral para se poder atingir um bom nível na resistência específica de um desporto, qualquer que ele seja. Se a resistência geral for baixa, o treino não será muito eficaz, pois o aparecimento precoce da fadiga impossibilitará a sua intensidade.

NOTA: uma vez que o esforço leva à fadiga devem distinguir-se os seguintes conceitos:
  • Esforço absoluto - é um esforço que, por ser muito intenso, não possibilita a recuperação no seu decurso. ex.: provas de velocidade.

  • Esforço relativo - é um esforço com uma intensidade moderada e por isso é possível a recuperação relativa durante a sua realização. ex.: provas de distância.

  • Fadiga local - é aquela que se revela somente nos músculos que foram utilizados no esforço efectuado, tornando-os incapazes de realizar eficazmente uma acção (como por exemplo, quando temos uma cãibra.

  • Fadiga geral - esta revela-se nos planos muscular e cardiopulmonar, sendo mais ou menos proporcional ao grau de intensidade do esforço realizado. Origina-se na incapacidade orgânica em satisfazer as necessidades energéticas ao nível muscular, quando extremamente solicitado. (Alguns sintomas desta fadiga são:tonturas, aceleração e arritmia das frequências cardíacas e respiratórias, transpiração,...

FORÇA:

Força é energia que permite deslocar objectos e vencer resistências externas, ou mesmo as do próprio corpo, independentemente do factor tempo. Permite superar ou contrariar as resistências ao movimento, com base em forças internas (ex. produzidas por contracção muscular) e forças externas (ex. gravidade e atrito).
Para além de ser necessária para o movimento, a força aplica-se também na:

  • resistência muscular;
  • resistência à fadiga;
  • velocidade.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Capacidade física - o que é?



Estamos de volta para mais um ano, assim sendo vamos começar com a "avaliação" da capasidade física, para mais tarde passarmos a outras modalidades.
A capacidade física é indispensável para a execução das acções motoras compreende essencialmente dois tipos:

  • a quantitativa (condicional);
  • a qualitativa (coordenativa).


A capacidade condicional é essencialmente determinada pelos mecanismos que conduzem à obtenção e transformação de energia, isto é, os processos metabólicos nos músculos e nos sistemas orgânicos. Portanto nelas predomina a condição física. São essencialmente determinadas pelas componentes energéticas, por isso têm carácter quantitativo. Ex.: FORÇA e RESISTÊNCIA;

Na capacidade coordenativa predomina a coordenação. Relaciona-se com os processos de controlo do movimento dependentes do sistema nervoso central, por isso têm carácter qualitativo. É através destas capacidades que o atleta consegue aprender relativamente depressa gestos motores, bem como regular eficazmente a tensão muscular no tempo e no espaço. As suas formas de manifestação são: EQUILÍBRIO, OBSERVAÇÃO, CONTROLO MOTOR, REACÇÃO MOTORA, ANTECIPAÇÂO, EXPRESSÃO MOTORA, REPRESENTAÇÃO, RITMO, DIFERENCIAÇÃO CINESTÉSICA, COORDENAÇÃO e ORIENTAÇÃO ESPACIAL.



Há também quem considere que algumas capacidades dependem das duas dimensões e por isso designam-se por coordenativo/condicionais: velocidade, flexibilidade e destreza.

Ao grau de desenvolvimento das capacidades motoras chama-se condição física. A condição física pode ser melhorada e desenvolvida através do treino ou preparação física. O seu desenvolvimento contribui para a aprendizagem e realização eficaz de movimentos desportivos(pois intervém em maior ou menor grau em todas as actividades físicas, individuais ou colectivas).